Já experimentou a sensação de ser um pássaro, como um beijar flor a pairar no ar, sentir o vento no rosto, contemplar a paisagem da praia de Ponta Negra e da Via Costeira de um novo ângulo?
Pois bem, se você é um turista que curte aventura, adrenalina e tem um sonho de voar, não perca tempo, em Natal a dica é voar de parapente na Via Costeira, uma avenida à beira-mar, onde se concentram os maiores hotéis da cidade, já próximo a praia de Ponta Negra.
O Voo Livre Parapente Nobre está localizado na Via Costeira, numa área entre os hotéis Ocean e SERHS, os dois maiores cinco estrela da capital potiguar, de onde os pilotos alçam voos de uma rampa natural entre a pista de carro e o mar.
Os pilotos que fazem os voos com o turistas fazem parte da Associação de Voo Livre Potiguar.
São voos duplos, ou seja, o piloto leva o turista num equipamento acoplado a sua frente numa espécie de cadeira, com cabos fixados nos equipamentos dele.
Segundo Aldemir Nobre, com seis anos de prática do parapente, os turistas e também os natalenses que desejarem podem fazer o voo Livre ou com Motor.
A diferença entre os dois voos é questão de preço e de vento.
O livre custa R$ 240,00 para 20 minutos de voo, e depende das condições dos ventos e do peso da pessoa. Já o voo de paramotor custa R$ 270,00.
O turista Diogo Neves, de São Jose do Rio Preto, voou de parapente e voltou feliz da vida com a experiência e bastante eufórico com sua proeza.
“È melhor do que voar de avião”, disse Neves, que estava acompanhado com um amigo, enquanto suas mulheres ficaram no hotel.
Já a paulista Vanessa Brandão, de São Paulo, acompanhada do filho Júlio César, 10 anos, hospedada no hotel Ocean, foi atraída para o local pelos coloridos parapentes que sobrevoavam a Via Costeira num dia de céu azul de brigadeiro, no sábado, 10 de março.
Ela chegou querendo saber se o voo era seguro, se não era perigoso, enquanto o garoto empolgado ficava maravilhado com o sobe e desce dos parapentes.
Resumo da história de mãe e filho: os dois voaram juntos, mas em parapentes separados, mas lá no céu azul, os pilotos proporcionaram um encontro dos dois.
Os dois parapentes voaram lado a lado para a felicidade do menino aventureiro, que ao voltar ao solo não tinha palavras para descrever sua experiência, lembrando um pouco a história de Fernão Capelo Gaivota, um livro que narra a história de uma gaivota que desafiou seus limites e voou o mais alto que pode.
"Eu achei muito legal, foi incrível!", resumiu Julinho após pousar tranquilamente em terra firme, ou melhor, em areia.
Já a mãe do garoto, antes temerosa, apos o pouso, afirmou: "Sensação única, muito bom, super recomendo".
O livro de Richard Bach, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, fez muito sucesso na década de 70 e é uma história sobre liberdade, amor e aprendizagem, com Fernão, o jovem pássaro a incentivar seus amigos a irem além em seus voos.
O parapente, uma espécie de paraquedas, foi criado na França, em 1978, para treinar paraquedistas na precisão de aterrissagem, tornando se um esporte a partir de 1985.
Diariamente de acordo com agendamento
Voo Livre - R$ 250,00
Voo Livre com Motor - R$ 280,00
Promoção de reservas pelo WhatsApp - (84) 99982-3719 OU (84) 98725-6058